O projeto que redefine a divisão dos recursos provenientes da exploração do petróleo, aprovado em 19 de outubro pelo Senado, está em tramitação na Câmara e será analisado por uma comissão especial antes de ser votado em plenário.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que a comissão deve ser instalada até a próxima semana. O objetivo da comissão especial é agilizar os trabalhos, dispensando a tramitação por várias comissões permanentes. Os partidos já estão indicando parlamentares para compor a comissão, que terá 25 titulares e 25 suplentes.
A comissão especial vai avaliar o relatório aprovado no Senado, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Caso o relatório seja aprovado sem mudanças pela comissão especial e pelo plenário da Câmara, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Caso contrário, terá que ser apreciado novamente pelo Senado.
O projeto aprovado pelo Senado determina a redução de 50% para 42% da parcela da União na chamada participação especial, tributo pago pelas empresas pela exploração de grandes campos de petróleo, principalmente os recém-descobertos na camada pré-sal. A participação especial não inclui os royalties, valores que a União, estados e municípios recebem das empresas pela exploração do petróleo. Os repasses variam de acordo com a quantidade explorada. Em relação aos royalties, o relatório traz uma redução de 30% para 20% na fatia destinada ao governo.
Para compensar o governo, o relator propôs que, a partir de 2013, a União receba uma compensação na participação especial de 1% por ano, até chegar a 46% em 2016.
Estados produtores
O relatório também traz perdas para os estados produtores, que terão parcela de royalties reduzida de 26,25% para 20%.
A participação especial destinada aos estados produtores, segundo o relatório, cai de 40% para 20%. As bancadas dos estados produtores tentaram impedir a aprovação do projeto no Senado, mas foram derrotados.
Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que deve ser um dos integrantes da comissão especial, "a Câmara tem a obrigação de corrigir as distorções do projeto".
Para Molon, o projeto prejudica o Rio e os demais estados produtores e por isso vai tentar modificá-lo na comissão.
O senador Vital do Rêgo disse que o relatório apresentado por ele não agradou a todos, referindo-se aos estados produtores, mas foi resultado de um entendimento "possível".
"Nossa proposta não será 100% ideal para todos, mas foi a possível, inclusive enfrentando resistências de toda sorte, da União, dos municípios e dos estados”, disse o senador, antes de apresentar seu relatório.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que a comissão deve ser instalada até a próxima semana. O objetivo da comissão especial é agilizar os trabalhos, dispensando a tramitação por várias comissões permanentes. Os partidos já estão indicando parlamentares para compor a comissão, que terá 25 titulares e 25 suplentes.
A comissão especial vai avaliar o relatório aprovado no Senado, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Caso o relatório seja aprovado sem mudanças pela comissão especial e pelo plenário da Câmara, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Caso contrário, terá que ser apreciado novamente pelo Senado.
O projeto aprovado pelo Senado determina a redução de 50% para 42% da parcela da União na chamada participação especial, tributo pago pelas empresas pela exploração de grandes campos de petróleo, principalmente os recém-descobertos na camada pré-sal. A participação especial não inclui os royalties, valores que a União, estados e municípios recebem das empresas pela exploração do petróleo. Os repasses variam de acordo com a quantidade explorada. Em relação aos royalties, o relatório traz uma redução de 30% para 20% na fatia destinada ao governo.
Para compensar o governo, o relator propôs que, a partir de 2013, a União receba uma compensação na participação especial de 1% por ano, até chegar a 46% em 2016.
Estados produtores
O relatório também traz perdas para os estados produtores, que terão parcela de royalties reduzida de 26,25% para 20%.
A participação especial destinada aos estados produtores, segundo o relatório, cai de 40% para 20%. As bancadas dos estados produtores tentaram impedir a aprovação do projeto no Senado, mas foram derrotados.
Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que deve ser um dos integrantes da comissão especial, "a Câmara tem a obrigação de corrigir as distorções do projeto".
Para Molon, o projeto prejudica o Rio e os demais estados produtores e por isso vai tentar modificá-lo na comissão.
O senador Vital do Rêgo disse que o relatório apresentado por ele não agradou a todos, referindo-se aos estados produtores, mas foi resultado de um entendimento "possível".
"Nossa proposta não será 100% ideal para todos, mas foi a possível, inclusive enfrentando resistências de toda sorte, da União, dos municípios e dos estados”, disse o senador, antes de apresentar seu relatório.
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