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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Campos diz que se uniu a Marina após ter sido combatido
Diário do Sudoeste
FolhaPress
SÃO PAULO, SP, 10 de outubro (Folhapress) - O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, disse hoje que se uniu à ex-senadora Marina Silva depois que ambos foram "combatidos" por tentar romper a polarização entre PT e PSDB.
Marina se filiou ao PSB na semana passada, depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não permitiu o registro da Rede Sustentabilidade, partido que ela tentava fundar para disputar a Presidência da República em 2014.
Em um bate-papo transmitido via internet após a exibição do programa do partido na TV, Campos disse que ele e Marina vinham buscando, separadamente, construir alternativas para o país.
"Fomos combatidos e vocês sabem disso. Percebemos que, em vez de ficarmos na tática da sobrevivência, na defensiva, era hora de somar nossas histórias", disse o pernambucano.
Aliado dos governos petistas desde o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos entregou no mês passado os cargos que o PSB ocupava na administração federal. Os socialistas atribuíram a decisão à pressão de parte da direção do PT, que defendia que Dilma Rousseff tirasse o partido, que desde o início do ano sinalizava com a candidatura do governador à Presidência, de seu ministério.
No bate-papo, Campos criticou o novo aumento da taxa básica de juros, que subiu 0,5 ponto percentual e chegou a 9,5% ao ano ontem. "Ontem o Brasil voltou a pontuar nas listas como campeão mundial de juros", disse. Ele reclamou da redução do crescimento do país e declarou ter "receio de deixarmos a economia se degradar", pondo em risco a estabilidade econômica e "a conquista iniciada sobretudo no governo do presidente Lula, que foi a inclusão de milhões de brasileiros no mercado de trabalho".
Ao comentar os efeitos da crise financeira de 2008, Campos afirmou que todos os países estão buscando novos parceiros comerciais e que o Brasil "não pode ficar amarrado aos mecanismos de um Mercosul sem olhar as mudanças que ocorrem na geografia global".
O bloco econômico sul-americano foi duramente atacado hoje pelo ex-governador José Serra (PSDB-SP). Em uma palestra, o tucano chamou o Mercosul de "bobagem" e defendeu que o Brasil reveja sua participação no grupo
Alguns dos internautas que fizeram perguntas a Campos pediram que ele assumisse compromissos eleitorais, como o de levar água para o semiárido nordestino. O governador disse que o programa que será elaborado pelo PSB e a Rede "vai deixar muito claro o compromisso de enfrentar essa questão de abastecimento de água" para "aposentar o carro-pipa".
Saudado como "futuro presidente" por um dos internautas, Campos também foi questionado sobre a política de segurança de Pernambuco, um dos projetos de seu governo exibidos no programa partidário na TV. Dois dos participantes cobraram aumento do efetivo policial. O governador afirmou que Recife era a capital mais violenta do Brasil quando assumiu o Estado, em 2007, e que hoje a cidade "está passando do décimo lugar".
"Claro que tem muito que melhorar, mas precisamos reconhecer que muito foi feito", disse, destacando que o programa pernambucano foi premiado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
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